Escrevo estas linhas num dia 24 de dezembro. E observo que tanto eu como os outros estamos no “modo zerar o drive”. Explico: quando trocamos de computador, retiramos todos os arquivos importantes, deletamos outros tantos, e passamos para o novo dispositvo, deixando o velho – se ainda tiver uso – “zerado” para o próximo usuário.

Parece que a cada final de ano fazemos o mesmo: entramos no “modo zerar o drive”, tratando de dar uma faxinada no que ficou meio capenga no ano que está findando; corremos como loucos tentando finalizar tarefas que ainda precisam atenção, e até arranjamos tempo para focar e agradecer a tudo de bom que nos aconteceu e a quem colaborou com isso.

Fazemos – no meio do calendário das nossas vidas – um “ponto zero”. E precisamos dele para renovar as forças. Porque temos essa crença louca, cultural e insana de que o futuro será melhor do que o hoje. E, se considerarmos que as experiências e os desafios superados, ou até mesmo os sofrimentos, trazem lições que nos tornam mais sábios, podemos sim colocar ESPERANÇA de que estaremos mais preparados para o futuro, não interessando o que ele nos reserva.

Alguns de nós aproveitam esta parte do ano para relembrar e se conectar com suas tradições familiares e também com seus santos, deuses e deusas. É o tempo de reeditar a história – presente em tantas culturas e religiões – do “menino sagrado”, que nasce trazendo a Luz para o mundo.

E este Menino Sagrado e Luminoso é um Pulso que igualmente nos deixa mais abertos aos milagres – a receber e a propiciar.

É o tempo também em que paramos tudo – as distâncias, as diferenças, as antigas mágoas – e reunimos a família para celebrar. Um momento que pode ser aproveitado para “zerar o drive” destes rancores e fazer um “ponto zero” nos relacionamentos.

Este ano, até na Astrologia vem notícias de trânsitos aquarianos, onde se dará mais valor ao bem coletivo e aos valores elevador por tipo 200 anos (!).

Eu, pelo menos, tenho parado em cada post das amigas e amigos astrólogos, para dar uma aditivada na minha crença naquilo que chamo de “corrente subterrânea do Bem” que pressinto acontecendo nas malhas do sistema vigente – agressor da Mãe Terra e que que, ao contrário dela, exclui ao invés de incluir.

Considerando tudo isso, meu convite para você hoje, Querida Pessoa, é que veja qual “drive” da sua vida você deseja zerar – quais arquivos merecem ser levados para o ano novo e quais, definitivamente, é preciso se livrar de forma convicta e decidida. Deixo uma dica: escolha aqueles onde está o AMOR.

Recebam meu abraço apertado e meus votos aquarianos!